segunda-feira, 22 de março de 2010

PESQUISA PRESIDENTE

Tudo igual nas pesquisas

Marcos Coimbra

Divulgada quarta-feira, a mais recente pesquisa nacional do Ibope sobre a sucessão presidencial confirmou o que se sabia e o que se imaginava: a forte redução da diferença entre Serra e Dilma e um quadro de aparente estabilidade desde meados de janeiro. No cenário com Ciro Gomes, o governador fica com 35% e a ministra com 30%.
Com essa, são agora quatro pesquisas que apontam para o mesmo quadro, com variações insignificantes nos resultados. A primeira, feita entre os dias 13 e 17 de janeiro pela Vox Populi, mostrava uma diferença de sete pontos percentuais. A segunda, feita pela Sensus entre os dias 25 e 29 do mesmo mês, falava em cinco pontos. O Datafolha, com campo nos últimos dias de fevereiro, era quase igual, com quatro pontos a mais para o tucano. Agora, na do Ibope, realizada entre os dias 6 e 10 de março, cinco pontos.
O tamanho da redução varia em função da data de realização da pesquisa anterior de cada instituto. Assim, quem fez a pesquisa comparável mais cedo registra a maior mudança: segundo o Ibope, de 21 pontos de vantagem em novembro (quando Serra tinha 38% e Dilma 17%), passamos a cinco. Todos os outros levantamentos mostraram reduções parecidas, mas não idênticas.
Não seria, portanto, possível projetar tendências para o futuro com base apenas no que diz cada instituto. Erraria feio quem supusesse, por exemplo, que, se em três meses (dezembro, janeiro e fevereiro) Dilma subiu 13 pontos e Serra caiu 8, como diz o Ibope, então, nos próximos três, ela iria para 43% e ele para 27%. Nada, hoje, sugere que é isso que teremos em meados de junho, quando estivermos já no período das convenções partidárias.
O que as quatro pesquisas indicam é que houve uma mudança importante na virada do ano, entre meados de dezembro e de janeiro. O que a provocou é difícil dizer, pois é sempre complicado apontar causas singulares para fenômenos de opinião que afetam dezenas de milhões de pessoas. Não devemos esquecer que cada ponto nas pesquisas equivale a perto de 1,35 milhões de eleitores. Ou seja, os 21 pontos percentuais de mudança, segundo o Ibope, poderiam ser lidos como indício de que mais de 28 milhões de pessoas mudaram de opinião sobre os candidatos no período.
Muito provavelmente, uma conjugação de fatores aconteceu, dos quais um dos mais relevantes foi a aparição de Dilma nos comerciais e no programa nacional do PT, secundada por sua presença também na mídia estadual de seu partido. A não se descartar que, enquanto ela aumentava sua visibilidade, Serra permanecia em seu canto.
A mudança fundamental foi no nível de conhecimento de Dilma, o que quer dizer de sua associação com Lula. Os dados do Datafolha já permitiam pensar em uma relação linear, pois, comparando seus levantamentos de dezembro e fevereiro, enquanto o conhecimento dela aumentava sete pontos, suas intenções de voto cresciam cinco pontos e as de Serra caiam cinco.
Agora, algo muito parecido é captado pelo Ibope, quando se comparam seus resultados de novembro e março. O conhecimento de Dilma foi de 32% para 44%, maior em 12 pontos. Puxadas por isso, suas intenções de voto aumentaram 13 pontos. A queda concomitante de Serra não foi tão intensa, mas chegou a oito pontos. Foi, portanto, mais uma pesquisa que reitera quão importante é acompanhar a evolução dessa variável para entender o que vem pela frente.
Mas, de janeiro para cá, entramos em uma fase de estabilidade. A rigor, são dois meses sem qualquer mudança perceptível. O que é bom para Serra, pois sua vantagem produz consequências políticas, inibindo, por exemplo, a ampliação da aliança que deverá lançar a ministra. Como seguro morreu de velho, tem muita gente nos partidos de porte médio esperando para ver o que vai acontecer.
Mas a pesquisa do Ibope, como as outras, é muito mais favorável a Dilma que a ele. Pensando nos próximos meses, a principal pergunta que ela coloca é sobre o piso de Serra. Até onde ele cairá transferindo intenções de voto para a candidata de Lula? Qual é sua intenção de voto real, a que não decorre apenas de haver muitas pessoas que ainda não a conhecem?

Marcos Coimbra é sociólogo e cientista político

domingo, 21 de março de 2010

COTAS?????

Parecer de Luis Felipe de Alencastro no STF


Luiz Felipe de Alencastro
Cientista Político e Historiador
Professor titular da cátedra de História do Brasil da Universidade de Paris IV Sorbonne

No presente ano de 2010, os brasileiros afro-descendentes, os cidadãos que se auto-definem como pretos e pardos no recenseamento nacional, passam a formar a maioria da população do país. A partir de agora -, na conceituação consolidada em décadas de pesquisas e de análises metodológicas do IBGE -, mais da metade dos brasileiros são negros.
Esta mudança vai muito além da demografia. Ela traz ensinamentos sobre o nosso passado, sobre quem somos e de onde viemos, e traz também desafios para o nosso futuro.
Minha fala tentará juntar os dois aspectos do problema, partindo de um resumo histórico para chegar à atualidade e ao julgamento que nos ocupa. Os ensinamentos sobre nosso passado, referem-se à densa presença da população negra na formação do povo brasileiro. Todos nós sabemos que esta presença originou-se e desenvolveu- se na violência. Contudo, a extensão e o impacto do escravismo não tem sido suficientemente sublinhada. A petição inicial de ADPF apresentada pelo DEM a esta Corte fala genéricamente sobre “o racismo e a opção pela escravidão negra » (pp. 37-40), sem considerar a especificidade do escravismo em nosso país.
Na realidade, nenhum país americano praticou a escravidão em tão larga escala como o Brasil. Do total de cerca de 11 milhões de africanos deportados e chegados vivos nas Américas, 44% (perto de 5 milhões) vieram para o território brasileiro num período de três séculos (1550-1856). O outro grande país escravista do continente, os Estados Unidos, praticou o tráfico negreiro por pouco mais de um século (entre 1675 e 1808) e recebeu uma proporção muito menor -, perto de 560.000 africanos -, ou seja, 5,5% do total do tráfico transatlantico.[1] No final das contas, o Brasil se apresenta como o agregado político americano que captou o maior número de africanos e que manteve durante mais tempo a escravidão.
Durante estes três séculos, vieram para este lado do Atlântico milhões de africanos que, em meio à miséria e ao sofrimento, tiveram coragem e esperança para constituir as famílias e as culturas formadoras de uma parte essencial do povo brasileiro. Arrancados para sempre de suas famílias, de sua aldeia, de seu continente, eles foram deportados por negreiros luso-brasileiros e, em seguida, por traficantes genuinamente brasileiros que os trouxeram acorrentados em navios arvorando o auriverde pendão de nossa terra, como narram estrofes menos lembradas do poema de Castro Alves.
No século XIX, o Império do Brasil aparece ainda como a única nação independente que praticava o tráfico negreiro em larga escala. Alvo da pressão diplomática e naval britânica, o comércio oceânico de africanos passou a ser proscrito por uma rede de tratados internacionais que a Inglaterra teceu no Atlântico. [2]
O tratado anglo-portuguê s de 1818 vetava o tráfico no norte do equador. Na sequência do tratado anglo-brasileiro de 1826, a lei de 7 de novembro de 1831, proibiu a totalidade do comércio atlântico de africanos no Brasil.
Entretanto, 50.000 africanos oriundos do norte do Equador são ilegalmente desembarcados entre 1818 e 1831, e 710.000 indivíduos, vindos de todas as partes da África, são trazidos entre 1831 e 1856, num circuito de tráfico clandestino. Ora, da mesma forma que o tratado de 1818, a lei de 1831 assegurava plena liberdade aos africanos introduzidos no país após a proibição. Em conseqüência, os alegados proprietários desses indivíduos livres eram considerados sequestradores, incorrendo nas sanções do artigo 179 do «Código Criminal», de 1830, que punia o ato de “reduzir à escravidão a pessoa livre que se achar em posse de sua liberdade ». A lei de 7 de novembro 1831 impunha aos infratores uma pena pecuniária e o reembôlso das despesas com o reenvio do africano sequestrado para qualquer porto da África. Tais penalidades são reiteradas no artigo 4° da Lei de 4 de setembro de 1850, a lei Eusébio de Queirós que acabou definitivamentecom o tráfico negreiro.
Porém, na década de 1850, o governo imperial anistiou, na prática, os senhores culpados do crime de seqüestro, mas deixou livre curso ao crime correlato, a escravização de pessoas livres.[3] De golpe, os 760.000 africanos desembarcados até 1856 -, e a totalidade de seus descendentes -, continuaram sendo mantidos ilegalmente na escravidão até 1888[4]. Para que não estourassem rebeliões de escravos e de gente ilegalmente escravizada, para que a ilegalidade da posse de cada senhor, de cada seqüestrador, não se transformasse em insegurança coletiva dos proprietários, de seus sócios e credores -, abalando todo o país -, era preciso que vigorasse um conluio geral, um pacto implícito em favor da violação da lei. Um pacto fundado nos “interesses coletivos da sociedade”, como sentenciou, em 1854, o ministro da Justiça, Nabuco de Araújo, pai de Joaquim Nabuco.
O tema subjaz aos debates da época. O próprio Joaquim Nabuco -, que está sendo homenageado neste ano do centenário de sua morte -, escrevia com todas as letras em “O Abolicionismo” (1883): “Durante cinqüenta anos a grande maioria da propriedade escrava foi possuída ilegalmente. Nada seria mais difícil aos senhores, tomados coletivamente, do que justificar perante um tribunal escrupuloso a legalidade daquela propriedade, tomada também em massa”[5].
Tal “tribunal escrupuloso” jamais instaurou-se nas cortes judiciárias, nem tampouco na historiografia do país. Tirante as ações impetradas por um certo número de advogados e magistrados abolicionistas, o assunto permaneceu encoberto na época e foi praticamente ignorado pelas gerações seguintes.
Resta que este crime coletivo guarda um significado dramático: ao arrepio da lei, a maioria dos africanos cativados no Brasil a partir de 1818 -, e todos os seus descendentes -, foram mantidos na escravidão até 1888. Ou seja, boa parte das duas últimas gerações de indivíduos escravizados no Brasil não era escrava. Moralmente ilegítima, a escravidão do Império era ainda -, primeiro e sobretudo -, ilegal. Como escreví, tenho para mim que este pacto dos sequestadores constitui o pecado original da sociedade e da ordem jurídica brasileira.[6]
Firmava-se duradouramente o princípio da impunidade e do casuísmo da lei que marca nossa história e permanece como um desafio constante aos tribunais e a esta Suprema Corte. Consequentemente, não são só os negros brasileiros que pagam o preço da herança escravista.
Outra deformidade gerada pelos “males que a escravidão criou”, para retomar uma expressão de Joaquim Nabuco, refere-se à violência policial.
Para expor o assunto, volto ao século XIX, abordando um ponto da história do direito penal que os ministros desta Corte conhecem bem e que peço a permissão para relembrar.
Depois da Independência, no Brasil, como no sul dos Estados Unidos, o escravismo passou a ser consubstancial ao State building, à organização das instituições nacionais. Houve, assim, uma modernização do escravismo para adequá-lo ao direito positivo e às novas normas ocidentais que regulavam a propriedade privada e as liberdades públicas. Entre as múltiplas contradições engendradas por esta situação, uma relevava do Código Penal: como punir o escravo delinqüente sem encarcerá-lo, sem privar o senhor do usufruto do trabalho do cativo que cumpria pena prisão?
Para solucionar o problema, o quadro legal foi definido em dois tempos. Primeiro, a Constituição de 1824 garantiu, em seu artigo 179, a extinção das punições físicas constantes nas aplicações penais portuguesas. “Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as mais penas cruéis”; a Constituição também prescrevia: “as cadeias serão seguras, limpas e bem arejadas, havendo diversas casas para separação dos réus, conforme suas circunstâncias e natureza de seus crimes”.
Conforme os princípios do Iluminismo, ficavam assim preservadas as liberdades e a dignidade dos homens livres.
Num segundo tempo, o Código Criminal de 1830 tratou especificamente da prisão dos escravos, os quais representavam uma forte proporção de habitantes do Império. No seu artigo 60, o Código reatualiza a pena de tortura. “Se o réu for escravo e incorrer em pena que não seja a capital ou de galés, será condenado na de açoites, e depois de os sofrer, será entregue a seu senhor, que se obrigará a trazê-lo com um ferro pelo tempo e maneira que o juiz designar, o número de açoites será fixado na sentença e o escravo não poderá levar por dia mais de 50”. Com o açoite, com a tortura, podia-se punir sem encarcerar: estava resolvido o dilema.
Longe de restringir-se ao campo, a escravidão também se arraigava nas cidades. Em 1850, o Rio de Janeiro contava 110.000 escravos entre seus 266.000 habitantes, reunindo a maior concentração urbana de escravos da época moderna. Neste quadro social, a questão da segurança pública e da criminalidade assumia um viés específico.[7] De maneira mais eficaz que a prisão, o terror, a ameça do açoite em público, servia para intimidar os escravos.
Oficializada até o final do Império, esta prática punitiva estendeu-se às camadas desfavorecidas, aos negros em particular e aos pobres em geral. Junto com a privatização da justiça efetuada no campo pelos fazendeiros, tais procedimentos travaram o advento de uma política de segurança pública fundada nos princípios da liberdade individual e dos direitos humanos.

Enfim, uma terceira deformidade gerada pelo escravismo afeta diretamente o estatuto da cidadania.

É sabido que nas eleições censitárias de dois graus ocorrendo no Império, até a Lei Saraiva, de 1881, os analfabetos, incluindo negros e mulatos alforriados, podiam ser votantes, isto é, eleitores de primeiro grau, que elegiam eleitores de 2° grau (cerca de 20.000 homens em 1870), os quais podiam eleger e ser eleitos parlamentares. Depois de 1881, foram suprimidos os dois graus de eleitores e em 1882, o voto dos analfabetos foi vetado. Decidida no contexto pré-abolicionista, a proibição buscava criar um ferrolho que barrasse o acesso do corpo eleitoral à maioria dos libertos. Gerou-se um estatuto de infracidadania que perdurou até 1985, quando foi autorizado o voto do analfabeto. O conjunto dos analfabetos brasileiros, brancos e negros, foi atingido.[8] Mas a exclusão política foi mais impactante na população negra, onde o analfabetismo registrava, e continua registrando, taxas proporcionalmente bem mais altas do
que entre os brancos.[9]
Pelos motivos apontados acima, os ensinamentos do passado ajudam a situar o atual julgamento sobre cotas universitárias na perspectiva da construção da nação e do sistema politico de nosso país. Nascidas no século XIX, a partir da impunidade garantida aos proprietários de indivíduos ilegalmente escravizados, da violência e das torturas infligidas aos escravos e da infracidadania reservada ao libertos, as arbitrariedades engendradas pelo escravismo submergiram o país inteiro.
Por isso, agindo em sentido inverso, a redução das discriminações que ainda pesam sobre os afrobrasileiros -, hoje majoritários no seio da população -, consolidará nossa democracia.
Portanto, não se trata aqui de uma simples lógica indenizatória, destinada a quitar dívidas da história e a garantir direitos usurpados de uma comunidade específica, como foi o caso, em boa medida, nos memoráveis julgamentos desta Corte sobre a demarcação das terras indígenas. No presente julgamento, trata-se, sobretudo, de inscrever a discussão sobre a política afirmativa no aperfeiçoamento da democracia, no vir a ser da nação. Tais são os desafios que as cotas raciais universitárias colocam ao nosso presente e ao nosso futuro.
Atacando as cotas universitárias, a ADPF do DEM, traz no seu ponto 3 o seguinte título « o perigo da importação de modelos : os exemplos de Ruanda e dos Estados Estados Unidos da América » (pps. 41-43). Trata-se de uma comparação absurda no primeiro caso e inepta no segundo.
Qual o paralelo entre o Brasil e Ruanda, que alcançou a independência apenas em 1962 e viu-se envolvido, desde 1990, numa conflagração generalizada que os especialistas denominam a « primeira guerra mundial africana », implicando também o Burundi, Uganda, Angola, o Congo Kinsasha e o Zimbabuê, e que culminou, em 1994, com o genocídio de quase 1 milhão de tutsis e milhares de hutus ruandenses?
Na comparação com os Estados Unidos, a alegação é inepta por duas razões. Primeiro, os Estados Unidos são a mais antiga democracia do mundo e servem de exemplo a instituições que consolidaram o sistema político no Brasil. Nosso federalismo, nosso STF -, vosso STF – são calcados no modelo americano. Não há nada de “perigoso” na importação de práticas americanas que possam reforçar nossa democracia. A segunda razão da inépcia reside no fato de que o movimento negro e a defesa dos direitos dos ex-escravos e afrodescendentes tem, como ficou dito acima, raízes profundas na história nacional. Desde o século XIX, magistrados e advogados brancos e negros tem tido um papel fundamental nesta reinvidicações.
Assim, ao contrário do que se tem dito e escrito, a discussão relançada nos anos 1970-1980 sobre as desigualdades raciais é muito mais o resultado da atualização das estatísticas sociais brasileiras, num contexto de lutas democráticas contra a ditadura, do que uma propalada « americanização » do debate sobre a discriminação racial em nosso país. Aliás, foram estas mesmas circunstâncias que suscitaram, na mesma época, os questionamentos sobre a distribuição da renda no quadro do alegado « milagre econômico ». Havia, até a realização da primeira PNAD incluindo o critério cor, em 1976, um grande desconhecimento sobre a evolução demográfica e social dos afrodescendentes.
De fato, no Censo de 1950, as estatísticas sobre cor eram limitadas, no Censo de 1960, elas ficaram inutilizadas e no Censo de 1970 elas eram inexistentes. Este longo período de eclipse estatística facilitou a difusão da ideologia da “democracia racial brasileira”, que apregoava de inexistência de discriminação racial no país. Todavia, as PNADs de 1976, 1984, 1987, 1995, 1999 e os Censos de 1980, 1991 e 2000, incluíram o critério cor. Constatou-se, então, que no decurso de três décadas, a desigualdade racial permanecia no quadro de uma sociedade mais urbanizada, mais educada e com muito maior renda do que em 1940 e 1950. Ou seja, ficava provado que a desigualdade racial tinha um carácter estrutural que não se reduzia com progresso econômico e social do país. Daí o adensamento das reinvidicações da comunidade negra, apoiadas por vários partidos políticos e por boa parte dos movimentos sociais.
Nesta perspectiva, cabe lembrar que a democracia, a prática democrática, consiste num processo dinâmico, reformado e completado ao longo das décadas pelos legisladores brasileiros, em resposta às aspirações da sociedade e às iniciativas de países pioneiros. Foi somente em 1932 -, ainda assim com as conhecidas restrições suprimidas em 1946 -, que o voto feminino instaurou-se no Brasil. Na época, os setores tradicionalistas alegaram que a capacitação política das mulheres iria dividir as famílias e perturbar a tranquilidade de nação. Pouco a pouco, normas consensuais que impediam a plena cidadania e a realização profissional das mulheres foram sendo reduzidas, segundo o preceito -, aplicável também na questão racial -, de que se deve tratar de maneira desigual o problema gerado por uma situação desigual.
Para além do caso da política de cotas da UNB, o que está em pauta neste julgamento são, a meu ver, duas questões essenciais.
A primeira é a seguinte : malgrado a inexistência de um quadro legal discriminatório a população afrobrasileira é discriminada nos dias de hoje?
A resposta está retratada nas creches, nas ruas, nas escolas, nas universidades, nas cadeias, nos laudos dos IML de todo o Brasil. Não me cabe aqui entrar na análise de estatísticas raciais, sociais e econômicas que serão abordadas por diversos especialistas no âmbito desta Audiência Pública. Observo, entretanto, que a ADPF apresentada pelo DEM, na parte intitulada « A manipulação dos indicadores sociais envolvendo a raça » (pp. 54-59), alinha algumas cifras e cita como única fonte analítica, o livro do jornalista Ali Kamel, o qual, como é sabido, não é versado no estudo das estatísticas do IBGE, do IPEA, da ONU e das incontáveis pesquisas e teses brasileiras e estrangeiras que demonstram, maciçamente, a existência de discriminação racial no Brasil.
Dai decorre a segunda pergunta que pode ser formulada em dois tempos. O sistema de promoção social posto em prática desde o final da escravidão poderá eliminar as desigualdades que cercam os afrobrasileiros? A expansão do sistema de bolsas e de cotas pelo critério social provocará uma redução destas desigualdades ?
Os dados das PNAD organizados pelo IPEA mostram, ao contrário, que as disparidades se mantém ao longo da última década. Mais ainda, a entrada no ensino superior exacerba a desigualdade racial no Brasil.
Dessa forma, no ensino fundamental (de 7 a 14 anos), a diferença entre brancos e negros começou a diminuir a partir de 1999 e em 2008 a taxa de frequência entre os dois grupos é praticamente a mesma, em torno de 95% e 94% respectivamente. No ensino médio (de 15 a 17 anos) há uma diferença quase constante desde entre 1992 e 2008. Neste último ano, foram registrados 61,0% de alunos brancos e 42,0% de alunos negros desta mesma faixa etária. Porém, no ensino superior a diferença entre os dois grupos se escancara. Em 2008, nas faixas etárias de brancos maiores de 18 anos de idade, havia 20,5% de estudantes universitários e nas faixas etárias de negros maiores de 18 anos, só 7,7% de estudantes universitários.[10] Patenteia-se que o acesso ao ensino superior constitui um gargalo incontornável para a ascensão social dos negros brasileiros.
Por todas estas razões, reafirmo minha adesão ao sistema de cotas raciais aplicado pela Universidade de Brasília.
Penso que seria uma simplificação apresentar a discussão sobre as cotas raciais como um corte entre a esquerda e a direita, o governo e a oposição ou o PT e o PSDB. Como no caso do plebiscito de 1993, sobre o presidencialismo e o parlamentarismo, a clivagem atravessa as linhas partidárias e ideológicas. Aliàs, as primeiras medidas de política afirmativa relativas à população negra foram tomadas, como é conhecido, pelo governo Fernando Henrique Cardoso.
Como deixei claro, utilizei vários estudos do IPEA para embasar meus argumentos. Ora, tanto o presidente do IPEA no segundo governo Fernando Henrique Cardoso, o professor Roberto Borges Martins, como o presidente do IPEA no segundo governo Lula, o professor Márcio Porchman -, colegas por quem tenho respeito e admiração -, coordenaram vários estudos sobre a discriminação racial no Brasil nos dias de hoje e são ambos favoráveis às políticas afirmativas e às políticas de cotas raciais.
A existência de alianças transversais deve nos conduzir -, mesmo num ano de eleições -, a um debate menos ideologizado, onde os argumentos de uns e de outros possam ser analisados a fim de contribuir para a superação da desigualdade racial que pesa sobre os negros e a democracia brasileira.

[1].Ver o Database da Universidade de Harvard acessível no sítio http://www.slavevoy ages.org/ tast/index. faces

[2]. Demonstrando um grande desconhecimento da história pátria e supercialidade em sua argumentação, a petição do DEM afirma na página 35: “Por que não direcionamos a Portugal e à Inglaterra a indenização a ser devida aos afrodescendentes, já que foram os portugueses e os ingleses quem organizaram o tráfico de escravos e a escravidão no Brasil?”. Como é amplamente conhecido, os ingleses não tiveram participação no escravismo brasileiro, visto que o tráfico negreiro constituía-se como um monopólio português, com ativa participação brasileira no século XIX. Bem ao contrário, por razões que não cabe desenvolver neste texto, a Inglaterra teve um papel decisivo na extinção do tráfico negreiro para o Brasil

[3]. A. Perdigão Malheiro, A Escravidão no Brasil – Ensaio Histórico, Jurídico, Social (1867), Vozes, Petrópolis, R.J., 1976, 2 vols. , v. 1, pp. 201-222. Numa mensagem confidencial ao presidente da província de São Paulo, em 1854, Nabuco de Araújo, ministro da Justiça, invoca “os interesses coletivos da sociedade”, para não aplicar a lei de 1831, prevendo a liberdade dos africanos introduzidos após esta data, Joaquim Nabuco, Um Estadista do Império (1897-1899), Topbooks, Rio de Janeiro, 1997, 2 vols., v. 1, p. 229, n. 6

[4] . Beatriz G. Mamigonian, comunicação no seminário do Centre d’Études du Brésil et de l’Atlantique Sud, Université de Paris IV Sorbonne, 21/11/2006; D.Eltis, Economic Growth and the Ending of the Transatlantic Slave Trade, Oxford University Press, Oxford, U.K. 1989, appendix A, pp. 234-244.

[5] . Joaquim Nabuco, O Abolicionismo (1883), ed. Vozes, Petrópolis, R.J., 1977, pp 115-120, 189. Quinze anos depois, confirmando a importância primordial do tráfico de africanos -, e da na reprodução desterritorializada da produção escravista -, Nabuco afirma que foi mais fácil abolir a escravidão em 1888, do que fazer cumprir a lei de 1831, id., Um Estadista do Império (1897-1899), Rio de Janeiro, Topbooks,1997, 2 vols., v. 1, p. 228.

[6] . L.F. de Alencastro, “A desmemória e o recalque do crime na política brasileira”, in Adauto Novaes, O Esquecimento da Política, Agir Editora, Rio de Janeiro, 2007, pp. 321-334.

[7] . Luiz Felipe de Alencastro, “Proletários e Escravos: imigrantes portugueses e cativos africanos no Rio de Janeiro 1850-1870”, in Novos Estudos Cebrap, n. 21, 1988, pp. 30-56;

[8] . Elza Berquó e L.F. de Alencastro, “A Emergência do Voto Negro”, Novos Estudos Cebrap, São Paulo, nº33, 1992, pp.77-88.

[9] . O censo de 1980 mostrava que o índice de indivíduos maiores de cinco anos "sem instrução ou com menos de 1 ano de instrução" era de 47,3% entre os pretos, 47,6% entre os pardos e 25,1% entre os brancos. A desproporção reduziu-se em seguida, mas não tem se modificado nos últimos 20 anos. Segundo as PNADs, em 1992, verificava-se que na população maior de 15 anos, os brancos analfabetos representavam 4,0 % e os negros 6,1 %, em 2008 as taxas eram, respectivamente de 6,5% e 8,3%. O aumento das taxas de analfabetos provém, em boa parte, do fato que a partir de 2004, as PNADs passa a incorporar a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas,Roraima, Pará e Amapá. Dados extraídos das tabelas do IPEA.

[10] . Dados fornecidos pelo pesquisador do IPEA, Mario Lisboa Theodoro, que também participa desta Audiência Pública.

sábado, 20 de março de 2010

O PETRÓLEO É NOSSO????

COMPANHEIRAS (OS) AMIGAS (OS): FICO PENSANDO NESTA PALAVRINHA DIFÍCIL ROYALTIES, NEM SEI SE ESCREVI CERTO, PELO POUCO QUE SEI REFERE-SE AO PETRÓLEO RETIRADO DO NOSSO MAR, VEJA BEM NOSSO MAR, POIS SOMOS BRASILEIROS, PARECE QUE EM ALGUMA PARTE UM DIA ALGUÉM GRITOU O PETRÓLEO É NOSSO, EU COMO BOM BRASILEIRO TAMBÉM GRITEI BEM FORTE O PETRÓLEO É MEU, CLARO QUE O PETRÓLEO TRAZ RIQUEZAS PARA O NOSSO BRASIL, MINHAS COMPANHEIRAS (OS) E AMIGAS (OS) NÃO DÁ PARA BEBER OU COMER PETRÓLEO: AGORA, ARROZ, TRIGO, TOMATE, BATATA, SOJA, FRUTAS, MILHO, CEBOLA, FEIJÃO, VERDURAS, LEITE, CARNE ,TIRADO DA TERRA DA PARA COMER, E NUNCA VI ALGUM ESTADO PRODUTOR DESTA RIQUEZA FALAR EM COBRAR ROYALTIES, AI FICO PENSANDO SERÁ QUE NOSSOS COLONOS, ALÉM DE PRODUZIR ALIMENTO, TAMBÉM NÃO PRODUZEM RIQUEZA PARA NOSSO BRASIL, COMPANHEIRAS (OS) E AMIGAS (OS) HOJE QUERO GRITAR BEM ALTO A TERRA E NOSSA VIVA O ROYALTIES DA TERRA, UM BOM FIM DE SEMANA, ABRAÇO DO PRESIDENTE RIBEIRO.

sexta-feira, 19 de março de 2010

MAIS UMA FARSA, E O POVO.....óóóóó


CAIU A CASA DA MEGA SENA!!!


A GRANDE FARSA É DESCOBERTA!

BRASIL: O PARAÍSO DA SACANAGEM..... SE VOCÊ FAZ APOSTAS, ESTÁ SENDO ENGANADO!!!

A Polícia Federal desconfiou que estivesse havendo algum tipo de
fraude na MEGA SENA e, mal começaram as investigações, pegaram várias
pessoas envolvidas no esquema, entre elas, funcionários, auditores, e
muito peixe grande, ligadas diretamente ao governo.
Era muita gente envolvida no esquema. Eles fraudavam o peso da
bolinha, fazendo sempre dar os números que eles quisessem e botavam
'laranjas' para jogar em diferentes Estados.
Você que achava estranho a Mega Sena acumular tantas vezes
seguidamente, e quando saía o prêmio, apenas uma pessoa ganhava,
geralmente em algum lugar bem distante. Só podia ser algum tipo
de fraude mesmo!!!
Descobriram membros da quadrilha com 4 Bilhões em contas nos paraísos
fiscais; o que menos tinha, tinha 8 milhões.
Isso é sacanagem com o povo brasileiro, que trabalha demais; muitos
deixam até de comer alguma coisa para fazer uma fezinha! O que muito
me admira é que quase não houve divulgação!!!!!!
Na TV nunca passou.
Está na cara que o governo não quer
perder a bocada que fatura cada semana com os jogos, e nem quer mais
CPIs...
corruptos que levam 45% do seu salário em impostos e ainda têm
coragem de levar mais... Passe para todos da sua lista de contatos...
O BRASIL todo precisa saber!!!
Está notícia não pode ficar na gaveta, espalhem!!!
Vamos nos unir e dar fim a essa grande rede de corrupção que envolve o nosso país.
Colabore com a DIVULGAÇÃO e ajude a desmantelar essa corja de

NAMORAR? FICAR? TRANSAR?


Namorar, ficar e transar ?
O homem um ser social

O ser humano foi criado para viver em comunhão: primeiro, com o seu Criador (relação vertical); e, depois, com os seus semelhantes (relação horizontal). Na verdade, esse é o plano divino para nossas vidas. Foi o próprio Senhor Deus quem declarou: "Não é bom que o homem esteja só..."(Gn. 2: 18). Lemos, ainda, na Sua Palavra que "Melhor é serem dois do que um..." (Ec 4:9). Portanto, a solidão se opõe ao plano divino, e, por isso mesmo, resulta em várias feridas na alma, tais como: sentimento de desconforto, de inutilidade; auto-estima baixa; depressão; ausência de laços afetivos; prostração; e, até mesmo, saudade.
Para vencer a solidão, precisamos de amizade, simpatia, empatia, cooperação, namoro, casamento. Sentimos necessidade de amizade verdadeira, de alguém que chegue quando todos saem, isto é, alguém que permaneça ao nosso lado quando mais ninguém está. Mas, por outro lado, a solidão não pode levar a pessoa a aceitar qualquer tipo de relacionamento. Quantas vezes já se ouviu: "Ruim com ele (ela), pior sem ele (ela)..." ? Obviamente tal afirmativa não pode expressar uma verdade, não é mesmo?

O que é ficar ?

Atualmente, a palavra "namoro" está fora de moda...para alguns. Agora, a maioria adolescentes e jovens "ficam". O que é há de diferente?
Já vimos que o namoro é um momento muito importante na vida da pessoa. ficar, segundo o que os jovens definem é “passar tempo com alguém, sem qualquer compromisso. Pode, ou não, incluir intimidades, tais como: beijos, abraços e mesmo, relações sexuais." Portanto, o ficar nada tem a ver com o namorar. Infelizmente, quando um jovem fala sobre "namoro", no sentido sério da palavra, torna-se, muitas vezes, alvo de piada e gozação, por parte dos colegas. Isso é um resultado (da distorção dos valores morais que vem
sendo feita, principalmente pelos meios de comunicação). Nossos jovens sofrem a influência da mídia que apregoa a sensualidade e a liberação dos impulsos, sem censuras como forma de atuação prazerosa e mais autêntica, mais satisfatória. Tal comportamento leva à promiscuidade sexual, com suas tristes conseqüências.
Na década de 60 (no Brasil, a partir de 70/80), começou uma revolução sexual na Europa, enfatizando que homens e mulheres podiam desfrutar de direitos iguais, inclusive no "sexo livre". O que importava era a satisfação pessoal; a sensação do momento, sem a necessidade de qualquer ligação de sentimentos entre os parceiros. A queda, de lá para cá, foi vertiginosa e, assim, o namoro foi sendo deixado de lado e houve grande adesão ao ficar. Os jovens são pressionados a abandonar hábitos conservadores e a adotar as práticas pecaminosas ditadas pela cultura social.
Embora, aparentemente, haja muitas vantagens no “ficar", as desvantagens, especialmente para a mulher, são inúmeras também. Entre elas, podemos mencionar o fato de que ela vai ficar mal vista, mal falada, vai estar sujeita a uma gravidez indesejada, enfim muitas são as tristezas. É importante que você, mulher, se lembre de que não é um objeto descartável: usado agora, jogado fora depois. Infelizmente, os jovens evangélicos são alvo da mesma pressão e da mesma gozação. Por isso, apenas uma minoria discorda dos padrões e das práticas pecaminosas ditadas pela cultura secular. Os jovens -homens e mulheres, precisam observar, cuidadosamente, antes de envolver-se com alguém. É óbvio que o "ficar" não deve ser uma prática para esses jovens.

E o transar ?

Este é um tema que tem sido alvo de muitos debates e discussões. Parece que agora, é muito "careta" quem não transa, não é mesmo? Por isso, as pessoas que ainda querem ser sérias nos seus relacionamentos, acabam passando por situações bem desagradáveis. São objeto de gargalhadas de ironias, de dúvida por parte de colegas, de escola ou de trabalho - de pessoas mais velhas e - pasmem! - de ”irmãos e irmãs” da igreja. Além disso, as jovens ficam com medo de "perder" aquele rapaz "lindo e maravilhoso" e cedem à tentação, quando ele diz: "Querida, prove que me ama realmente e transe comigo... "Este é o golpe mais velho e mais baixo que existe! Ele, na verdade, não a ama, não está nem um pouco preocupado com ela nem com as conseqüências que ela - apenas ela - vai enfrentar! Ele só quer se divertir com o corpo dela! A única resposta para esse convite é a mesma de sempre: "Se você realmente me ama, poderá esperar pelo casamento.” Muitos jovens acabam cedendo às pressões da mídia , dos colegas, dos amigos e começam a achar que o que todo mundo faz é que está certo e que eles não podem se apresentar como seres alienígenas. Passam a viver "uma vida dupla: em casa, são os 'certinhos'; fora dela, agem conforme seus desejos mandarem."
Mas a Palavra de Deus condena o "transar", pois afirma que a relação sexual é um privilégio do casamento.

VIDA SEXUAL

A vida sexual se inicia cada vez mais cedo, diz psicóloga


Camisinhas extrapequenas levantam polêmica sobre o sexo precoce


A polêmica das camisinhas extrapequenas vendidas na Europa para adolescentes de 12 a 14 anos foi o tema de um chat com a psicóloga e terapeuta sexual e de família Ana Maria de Souza em zerohora.com. Para ela, a atividade sexual já se inicia cada vez mais cedo, antes mesmo dessa novidade. A questão despertou a curiosidade dos leitores: 180 participaram com dezenas de perguntas.
Ana Maria defende a importância de proteger a gurizada das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Contudo, a respeito do questionamento levantado pela leitora Camila, sobre máquinas de camisinhas instaladas em uma escola italiana, Ana Maria recomenda cautela:
— A pergunta é complexa, pois existe o aspecto positivo e aspecto negativo disto. Penso que esta forma de venda, ao mesmo tempo em que ajuda na prevenção, pode incentivar a prática do sexo. Lembrando que, na adolescência, os jovens são influenciados pelos col
Leitores mostraram-se preocupados em relação a como conversar sobre as novas camisinhas com os filhos ou estudantes adolescentes. A leitora Sandra, de Porto Alegre, perguntou o que deve responder ao seu filho de 11 anos caso ele a questione sobre as camisinhas PP.
— Dizer a verdade é o mais importante - respondeu a terapeuta — Se você está com receio de incentivá-lo pela informação, diga a ele que o objetivo desta camisinha é para os homens, ou meninos, que têm pênis menores. Sem necessariamente falar sobre idade.
A preocupação do leitor Hélio de Souza é a respeito da hora certa de discutir o tema.
— Devemos nos antecipar ao modismo e mostrar aos meninos ou esperar que eles descubram a novidade na escola para então falar sobre — perguntou.
A dúvida de Hélio é a mesma que muitos adultos têm, segundo Ana Maria.
— Muitos adultos têm dificuldades para falar sobre o assunto. Não falar sobre o assunto é ruim, pois aprender em casa proporciona o aprendizado com confiança e cuidado. Quando observares o menino se interessando pelo assunto sem ele perguntar aos pais, aí é o momento de se conversar. Mas devemos somente falar das dúvidas que ele tem. O conhecimento sobre a sexualidade tem etapas e cada uma delas tem dúvidas específica.

NOTICIAS DO BAIRRO EM TODAS!!

O Programa Noticias do Bairro da Rádio Itapuã FM, continua levando o nome de Itapuã em todos os eventos de Viamão e onde quer que estes aconteçam. Os Comunicadores CARLOS OLIVEIRA E RONALDO BONEMANN, apesar de todos as dificuldades estão sempre onde os fatos estão acontecendo, e recebendo convites de todas as entidades para se fazerem presentes. Estaremos sempre que possível cobrindo todos os eventos ligados a nossa Comunidade e aos eventos ligados a Viamão. Este éo lema do Programa e da Rádio Itapuã, "estar onde a Noticia está". Precisamos e de mais apoio dos nossos amigos de Itapuã e Viamão. Obrigado àqueles que confiam e continuam nos apoiando e confiando em nosso trabalho.

Abraços

Carlos e Ronaldo

quarta-feira, 17 de março de 2010

AS DITAS IMPRENSAS "OFICIAIS", ACHAM QUE TUDO PODEM

Esse é um desabafo que faço, depois do que passei hoje.
Todos os Itapuenses sabem, que lutamos há mais de 50 dias contra a falta de Médicos em nosso Posto de Saúde. Fizemos de tudo; reuniões com a Comunidade e representantes de entidades da mesma, onde foram tirados encaminhamentos, para que pudessemos pelo menos tentar sensibilizar o nosso Prefeito e o Poder Publico em geral da nossa Cidade. Pois bem, parece que teremos os médicos. Mas quando?? Foi aprovado pela Câmara de Vereadores a Contratação emergencial desses profissionais. Mas quanto tempo mais teremos que esperar, até que seja feita a seleção?
Bom, mas o que me deixou P... da vida hoje foi que, além de todas as medidas que tomamos,  fomos PROCURADOS pela REDE RECORD de televisão para que juntassemos a Comunidade para  uma Reportagem que seria apresentada nos Telejornais da Emissora, inclusive no BALANÇO GERAL, apresentado pelo Sr. ALEXANDRE MOTTA. Isso aconteceu no dia 22/02/2010 e até hoje não apareceu em nenhum dos telejornais dessa Emissora. Procuramos por diversas vezes saber o motivo pelo qual a Reportagem não tinha ido ao ar, e várias versões nos foram apresentadas. Uma delas, foi de que a FITA tinha ficado cortada ou coisa parecida. Puxa!!!! em plena era digital a Rede Record ainda usa fita????
Hoje estive na REDE RECORD DE TELEVISÃO para tentar falar com a pessoa  a qual tinha me procurado na época, a Sra RAQUEL, que se apresentou como Produtora da RECORD e essa, segundo informações do Guarda da emissora (é, o GUARDA pois  mesmo me identificando como representante da RÁDIO ITAPUÃ FM, NÃO PUDE ENTRAR NA REDE RECORD) ela não trabalha mais na Empresa. Tive de falar pelo meu Celular com uma tal de ALINE que disse ser Produtora do PROGRAMA DO SR. ALEXANDRE MOTTA. Ela mostrou já saber do assunto e disse que iria ver o que podia ser feito. Bem Senhores e Senhoras, essa empresa que diz se importar tanto com o Bem Estar dos Gauchos, não está nem aí para o que acontece realmente com o Povo que precisa de ajuda, pelo menos conosco de Itapuã.  Ou será que falaram tanto do nosso Prefeito, que receberam alguma "AMEAÇA" ou algum "MIMO" pra não falarem mais????
Afinal, um Povo que vive rodeado de incertezas conseguiu mais duas...

Ronaldo Bonemann-Programa Noticias do Bairro

quinta-feira, 11 de março de 2010

CANDIDATO A VICE DE DILMA TEM PROBLEMAS COM JUSTIÇA

A origem do processo envolvendo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (PMDB), é a Justiça Federal do DF, segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria Geral da República, que terá de emitir um parecer sobre o caso.
No dia 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu pedido do Ministério Público para investigar Meirelles por crimes contra a ordem tributária. O processo foi distribuído ao ministro Joaquim Barbosa, que ontem decretou segredo de Justiça para o volume de 105 páginas.
Com a determinação, o registro do inquérito na página do Supremo aparece com a indicação "segredo de Justiça" e apenas as iniciais do nome do presidente do BC constam das informações.
O relator abriu vista do inquérito nesta quinta à PGR, que deverá emitir um parecer a respeito, apontando se há provas que justifiquem a investigação, que pode levar ao oferecimento de denúncia contra Meirelles. Não há prazo para a entrega do parecer.
O processo chegou ao STF porque, como presidente do BC, Meirelles tem status de ministro e, portanto, foro privilegiado. Meirelles deve deixar o cargo de presidente do Banco Central para ser candidato nas eleições deste ano.
Assim como o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), Henrique Meirelles é cotado para a vaga de vice na chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Ele também poderá disputar o Senado pelo Estado de Goiás.

ALMOÇO COM GOVERNADORA

Amanhã, no Resort VILA VENTURA em Viamão, será realizado um almoço com a Governadora do Estado do RS Yeda Crusius, que virá para explicar a Comunidade de Viamão, o que será aplicado de verbas do Governo para esse Municipio. Virá falar especialmente a respeito da libereação de verbas para o asfaltamento da RS 118, e do Asfaltamento até Itapuã pela Acrísio Prates. Estaremos lá para conferir o que dirá a Governadora, que é Candidata a reeleição ao Governo do Estado. O almoço é uma realização da ACIVI, coordenada por ANDRÉ PACHECO, Presidente e contará com a presença de diversas autoridades. Conforme conversa com o Sr. Pacheco, já haviam sido vendidos mais de 200 convites.

quarta-feira, 10 de março de 2010

REAJUSTE MILITAR

Yeda admite encaminhar reajuste salarial da BM sem o apoio dos oficiais

Governadora participou hoje de café da manhã na Assembleia Legislativa gaúcha

A governadora Yeda Crusius admitiu nesta quarta-feira que o projeto de reajuste dos servidores da Brigada Militar pode ser enviado mesmo sem apoio da maioria. Durante café da manhã na Assembléia Legislativa, a governadora destacou que espera pacificação por parte dos militares.
— Quando houver um encaminhamento que mostre a construção de um consenso, não precisa ser 100%, mas se a maioria aceite e pacifique as relações internas, sempre foi esse meu objetivo — disse Yeda — Eu fico no aguardo — completou.
Em entrevista hoje pela manhã, o deputado Giovani Cherini, presidente da Assembleia Legislativa, disse que todas as tentativas de acordo entre as categorias da BM e o governo do Estado serão esgotadas antes que se pense em encaminhar a votação do projeto sem aprovação.
Esgotaremos todas as possibilidades de acordo entre governo e BM, diz presidente da Assembleia

Entenda a polêmica

O QUE É A MATRIZ SALARIAL?

É uma lei de 2004 que obriga o Estado a investir um percentual do ganho fiscal do ano em salários da segurança pública. Hoje, o governo destina 10% do superávit para esta finalidade. A proposta do Piratini é aumentar a porcentagem para 15%. Mesmo que não haja ganho fiscal, o governo Yeda afirma que bancará o benefício. A matriz inclui todo o quadro da Segurança, menos os delegados de Polícia.

COMO ERA A PROPOSTA INICIAL PARA A BM

— Os soldados teriam aumento de 9,1% no salário básico.
— R$ 111 milhões seriam garantidos na matriz salarial de 2010 e de 2011.
— Os oficiais superiores (coronéis, tenentes-coronéis e majores) ganhariam, de forma retroativa a março de 2009, reajuste de 19,9% referente à Lei Britto.
— Haveria aumento da contribuição previdenciária de 7,2% para 11% – mesmo índice já recolhido pelos demais servidores estaduais.

COMO FOI A OFERTA FEITA ONTEM

— Para atender aos servidores de nível médio (de soldado a tenente), o governo propôs inflar a matriz salarial: R$ 175 milhões em 2010 e R$ 111 milhões em 2011.
— O reajuste de 9,1% para soldados seria extinto, mas os ganhos na matriz se aproximariam da proposta anterior.
— Para injetar a diferença de R$ 64 milhões na matriz de 2010, seria extinta a retroatividade prometida aos oficiais superiores. Com isso, eles ganhariam os 19,9% a partir de março de 2010 e não de março do ano passado.

LENDA!!

Lendário ex-goleiro quer trabalhar nas categorias de base


O maior goleiro da história do Inter fez uma visita à delegação colorada em Guayaquil, na tarde desta quarta-feira. Manga, 72 anos, bicampeão brasileiro em 1975/76, vive no Equador há 30 anos. Sem contrato como preparador de goleiros do Barcleona, de Guayaquil, disse aos dirigentes do Inter que tem um sonho:
— Quero voltar ao Brasil. Gostaria de retornar ao Inter e trabalhar com os jovens goleiros, de menos de 18 anos, para prepará-los. Ensinar-lhes como se joga no gol. Todos os últimos goleiros da seleção equatoriana passaram pelas minhas mãos.
Em conversas com os dirigentes mais antigos, Manga recordou os seus grandes momentos no clube, as defesas e, principalmente, a lendária final de 75 contra o Cruzeiro, na qual jogou com os dedos quebrados. Ganhou do vice de comunicação social, Gelson Pires, uma camisa do centenário do Inter.
Questionado sobre o novo goleiro do Inter, Abbondanzieri, disse não conhecer o argentino. Sobre Clemer, limitou-se a dizer em seu portunhol com sotaque pernambucano:
— Foi um bom goleiro.
Manga ainda pediu para acompanhar o Inter no jogo de amanhã em Quito.
— Queria muito ver o Inter jogar ao vivo outra vez. O Deportivo tem uam boa equipe, será uma partida difícil.
Porém, Manga não vai com o Inter desta vez. Ele apenas foi convidado pelo clube para ficar com a delegação quando o time vier novamente a Guayaquil, em 14 de abril, para o jogo contra o Emelec.

terça-feira, 9 de março de 2010

MORTE DE SECRETÁRIO

A Delegacia de Homicídios deverá concluir na sexta-feira o inquérito sobre a morte do então secretário da Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, 63 anos, assassinado em uma tentativa frustrada de roubo de carro na noite de 26 de fevereiro no bairro Floresta, na Capital.
No inquérito, que tramita em segredo de Justiça, três homens deverão ser indiciados por latrocínio (roubo com morte) cuja pena, em caso de condenação, varia de 20 a 30 anos de prisão.
Dois suspeitos da abordagem ao secretário já foram presos temporariamente e se negaram a falar sobre o caso — Eliseu Pompeu Gomes, 22 anos e Fernando Junior Treib Krol, 21 anos. Um terceiro, que seria o motorista do trio, está foragido.
Nesta terça-feira, a 2ª Câmara Criminal negou o pedido da advogada Fernanda Trajano de Cristo para obter acesso ao inquérito. O cliente de Fernanda, Jocemar Takeuchi Navarro, o Japonês, 30 anos, é procurado como suspeito de ser o receptador do carro que seria roubado. Fernanda já teve um pedido de acesso ao inquérito negado.
A defensora garante que Navarro nada tem a ver com o caso e pretende apresentá-lo assim que tiver acesso ao inquérito. Para conhecer a investigação, a advogada encaminhou uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, e hoje ingressou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Estado.

segunda-feira, 8 de março de 2010

CHUVA CHEGA A TARDE NO RS

O ciclone que deve se aproximar do Rio Grande do Sul nesta noite já está se formando na costa catarinense. Em Santa Catarina, portanto, a condição de chuva que se arrasta desde sexta-feira vem aumentando nas últimas horas. Para o RS, são esperados ventos de mais de 80 km/h a partir de amanhã aliados à chuva no Litoral Norte, Porto Alegre, Região Metropolitana e Serra. Ontem, a Defesa Civil gaúcha emitiu alerta de temporal entre segunda e terça-feira.


Entenda a possibilidade de acontecer o fenômeno

De acordo com a Somar Meteorologia, a chuva deve se intensificar no litoral a partir desta tarde e se estender até as outras áreas no início da noite. A navegação deve ser atingida já hoje, pois a previsão é de que sejam registradas ondas de 2 metros de altura. Amanhã, a probabilidade de ressaca faz com que as ondas cheguem a 3 metros de altura.
Mesmo com a instabilidade, os gaúchos não devem ter sensação de frio. A mínima se mantém em cerca de 18ºC, porém a máxima diminui chegando a 23°C.
Nas áreas afetadas, o sol só deve retornar a partir de quarta-feira.

CICLONE SE APROXIMA DO LITORAL

O alerta sobre o ciclone que se aproxima da costa gaúcha parou o trabalho de diversos pescadores em Torres. Eles atendem a recomendação da Marinha de não entrar no mar e estão com cerca de 35 barcos atracados no Rio Mampituba.


Ciclone se aproxima do Litoral Norte

Jaci Anacleto Ezequiel, 43 anos, comanda uma embarcação há 19 anos. No barco Vô Pedro IV são pescados diariamente de 800 quilos a três toneladas de peixe. O pescador contabiliza os prejuízos da segunda-feira, mas sabe a importância de seguir as instruções do alerta.
— Só voltaremos depois que passar tudo isso. Agora estamos aproveitando para reparar os buracos nas redes — relata Ezequiel.
Há 36 anos, Jaci perdeu o pai no mar após o barco em que ele estava com mais quatro pescadores virar. Segundo ele é melhor arcar com o prejuízo do que perder tudo.
— Trabalhamos com a natureza e sabemos que é preciso respeitá-la.
As ondas junto aos molhes chegam a 3 metros no início desta tarde. O vento é de 19km/h em direção ao Norte de acordo com o INMET. Durante a madrugada foram registrados 3km/h.
Clima na cidade é de tranquilidade, algumas pessoas ainda aproveitam a praia ou o calçadão. A temperatura é de 25ºC em Torres.

quinta-feira, 4 de março de 2010

CLIMA

Forte chuva atinge a fronteira oeste do Estado


Uma forte chuva causa transtornos aos moradores de Santana do Livramento, na fronteira oeste do Estado, no início da tarde desta quinta-feira. Em poucos minutos, as avenidas da cidade ficaram alagadas e, devido ao aguaceiro, nem mesmo sombrinhas e guarda-chuvas protegiam as pessoas nas ruas.
Em poucos minutos, as avenidas da cidade ficaram alagadas

CAR ITAPUÃ TEM NOVO COORDENADOR

Pois é, Itapuã finalmente tem um Coordenador do CAR!


Foi eleito ontem em reunião do Grupo de Articulação politica do
Secretário de Agricultura Geraldo Oliveira, o Sr BETO CUNHA, morador
da Comunidade de Itapuã, responsável pelo Editorial do Programa
Noticias do Bairro, que aliás teve o segundo participante do Programa
indicado e eleito como Coordenador do CAR. O primeiro Carlos Oliveira,
não durou dois dias no cargo, pois foi retirado do cargo após os
participantes da corrente do Secretário exigirem que este fosse
exonerado pois senão abandonariam o Sr. Geraldo Oliveira e sua
corrente. Pois bem, esperamos agora que o Secretário tenha pulso
firme, e mantenha o Coordenador eleito. Beto Cunha é advogado,
aposentado do IPE, e morador de Itapuã há seis anos, portanto tambem
não é cria daqui. Será que aquela mania dos Itapuenses de acharem que
ninguem de fora possa fazer alguma coisa de bom por esta terra agora
vai vingar??? Vamos esperar os acontecimentos.



Ronaldo Bonemann