A inexistência de médicos para atendimento da comunidade fecha o ciclo das dificuldades impostas aos moradores do Distrito de Itapuã. A questão da ambulância sempre foi um tormento para os pacientes necessitados de transporte, pois ou não havia ambulância ou esta, quando existente, não apresentava condições para transportar pacientes em geral, independente da moléstia. Além disso, sempre faltou e continua faltando medicamento para os portadores de doenças crônicas e que não têm condições financeiras para adquiri-lo.
O quê mais surpreende neste episódio é que a comunidade, por intermédio de suas lideranças, inconformada com os acontecimentos, promoveu uma reunião com a Secretária Municipal da Saúde onde apresentou suas reivindicações em documento firmado pelas mais expressivas lideranças de Itapuã e, daquela data a esta parte, a situação agravou-se a ponto de, agora, não termos médicos para atendimento da população do Distrito.
Não conhecemos o teor do documento firmado entre a Prefeitura e a FAURGS, mas é inconcebível que a substituição de um profissional ocorra com tanta demora, deixando a comunidade sem atendimento médico e revelando falha contratual ao não regular, prudentemente, a necessidade da eventual substituição de profissional médico no caso de ausência temporária ou, mesmo, demissão.
À comunidade, ante o descaso das autoridades, não resta outra alternativa senão protestar de forma veemente, embora organizada.
É com esse intuito que na próxima quinta-feira, às 19:00 horas, na sede da Associação Comunitária dos Moradores da Vila de Itapuã – ASCOMOVITA, estaremos promovendo uma reunião com as lideranças das entidades e com a comunidade em geral para definir uma nova forma de atuação, abandonando uma estratégia que se revelou ineficaz, por ações mais contundentes que sacudam o Poder Público de modo que sejamos respeitados e atendidos com a devida urgência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário